Novembro 17, 2023

Meet the Team – Adrián Pérez

MEET THE TEAM – ADRIÁN PÉREZ

  1. Qual é o seu cargo dentro da BNZ?

Atualmente, sou Financial Controller da BNZ, sendo responsável pela gestão de finanças e contabilidade.

  1. Há quanto tempo trabalha no setor das energias renováveis?

Antes de integrar a BNZ, trabalhei para uma outra empresa do setor energético durante 5 anos.

  1. Que alterações sofreu a indústria solar nos últimos anos?

Acredito que este é um setor cada vez mais atrativo e no qual se tem investido bastante, é um setor estratégico e fundamental para a economia e uma prioridade dos governos. Isto tem provocado um aumento considerável, nos últimos anos, no número que empresas que investem no setor. Isto, por sua vez, tem tido um impacto na competitividade, que é visível hoje em dia, tanto para a aquisição de projetos para a concessão de permissões e licenças, assim como no próprio mercado laboral do setor. A evolução dos preços da eletricidade também tem sido um dos elementos mais voláteis dos últimos anos, chegando a valores históricos, tanto máximos como mínimos.

  1. Quais são os principais desafios para o setor solar nos próximos anos?

Penso que um dos maiores desafios e, simultaneamente, uma das maiores preocupações que têm marcado o setor, é equilibrar a rentabilidade que se pede a este tipo de investimentos com as condições atuais do mercado. A procura, neste momento, não tem acompanhado o aumento da oferta que se prevê para os próximos anos, pelo que os preços da eletricidade previstos não permitem obter uma grande rentabilidade nos dias de hoje. Além disso, os crescentes curtos associados à construção e manutenção das centrais solares constituem outro desafio que se impõe ao setor para que o mesmo continue sustentável e atrativo a longo prazo.

  1. E a longo prazo?

Estabilizar a grande quantidade de oferta que haverá quando todas as centrais solares estiverem ativas. Avaliar como o mercado irá absorver toda essa oferta de eletricidade, caso a procura não aumente (através, por exemplo, de carros elétricos, descarbonização, etc.). Por outro lado, penso que as instalações para autoconsumo podem ter um impacto importante no setor, uma vez que podem desempenhar um papel crucial para reduzir a procura das famílias. Desta forma, o equilíbrio entre a produção para autoconsumo e as produtoras de energias renováveis será uma questão a ser tida em conta a médio e longo prazo no setor.

  1. O que diferencia a BNZ dos seus concorrentes?

A paixão, profissionalismo e o conhecimento técnico da sua equipa.

  1. Como imagina a BNZ dentro de 5 anos?

Como uma IPP forte e líder de setor, com a maior parte das suas centrais solares a produzir eletricidade e com facilidade para se adaptar ao mercado e às mudanças e exigências do setor.

  1. Que países estão a investir mais na energia fotovoltaica?

Graças ao potencial das condições climatéricas, penso que Espanha, Itália e Portugal são os países com maior potencial para o setor. Este aspeto, juntamento com o facto de serem economias fortes, faz com que sejam territórios onde se tem verificado um forte investimento na energia fotovoltaica.

  1. Que sugestões daria à administração pública para promover este tipo de energias renováveis?

Acredito que as entidades públicas devem promover o consumo destas energias verdes nos cidadãos e nas empresas. Uma das diferentes formas de o fazer passa pela simplificação à instalação de energias renováveis, incluindo o financiamento parcial dos custos adicionais associados que essa instalação tem, atualmente. Além disso, deve proporcionar segurança política, legislativa e económica ao setor, para que permaneça atrativo para o investimento.

  1. E aos cidadãos?

Devemos consciencializar-nos cada vez mais de que o recurso a este tipo de energia é melhor para o planeta. Por exemplo, podemos escolher uma empresa de distribuição de eletricidade cuja produção seja tão baseada em fontes renováveis quanto o possível.

  1. Que ações tem no quotidiano para reduzir a sua pegada de carbono

Procuro, na medida do possível, fazer as minhas deslocações a pé. Tento não usar plásticos de forma desnecessária. Por exemplo, no supermercado, quando compro furtas e legumes, não costumo usar os sacos de plástico disponíveis nesse estabelecimento. Além disso, costumo levar os meus próprios sacos de pano para não usar os sacos do supermercado.

Ao detalhe

  • Um passatempo: Jogar futebol
  • Uma cidade para conhecer: Roménia. Fiz lá o meu Erasmus e é um país que tem muito para oferecer
  • Uma cidade para viver: Córdoba
  • Um animal: Gato
  • Um filme ou série: Conde de Monte Cristo
  • Um livro: Guerra dos Tronos
  • Um estilo culinário: Mexicano
  • Uma figura histórica: Cristóvão Colombo
  • Uma cor: Azul

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