Meet the Team – Maria Luisa Medina
CONHEÇA A EQUIPA – MARIA LUISA
- Qual é o seu cargo na BNZ?
O meu cargo é de Controladora Financeira. Faço o controlo minucioso das finanças e acrescento valor contra possíveis riscos futuros que possamos ter.
- Há quanto tempo trabalha no setor das energias renováveis?
Trabalho no setor da energia solar e eólica há cerca de 7 anos.
- De que forma considera que a indústria solar tem mudado nos últimos anos?
Há muito tempo que o setor das energias renováveis tem vindo a ajudar a sociedade em múltiplas tarefas, graças ao poder da água, do vento e do sol. As energias renováveis têm vindo a crescer de forma constante nos últimos anos, sendo os setores eólico e fotovoltaico os que registaram um crescimento mais rápido.
A agrovoltaica está também a desempenhar um papel fundamental no setor, tornando a agricultura e o cultivo da terra compatível com a energía fotovoltaica.
- Quais são os principais desafios para a indústria solar nos próximos anos?
A curto, médio e longo prazo, temo-nos vindo a aperceber que o preço da eletricidade depende muito do preço do gás, uma vez que se trata de um sistema marginalista dada a capacidade de produção diária.
A Espanha, e a Europa, têm um grande desafio e esse é o preço do gás, devido ao qual a bolsa de mercado disparou. Do meu ponto de vista, a solução é tão simples como aumentar o investimento em energia verde para aliviar a crise energética e climática
- O que tem a BNZ que os seus concorrentes não têm?
A BNZ tem uma equipa multidisciplinar com uma vasta experiência no setor da energia. Não somos apenas uma equipa apaixonada e empenhada, mas como também temos objetivos e soluções claras, o que faz de nós uma “equipa de sonho” na transição energética.
- Como vê a BNZ daqui a 5 anos?
A BNZ continuará a impulsionar a transição energética e a “equipa de sonho” continuará a trabalhar arduamente para acelerar a descarbonização.
- Quais são os países que estão a fazer os maiores esforços no domínio da energia fotovoltaica?
Por exemplo, estamos a perceber que a Alemanha é o país da Europa com a maior capacidade fotovoltaica instalada e, apesar de não ser um país ensolarado, o setor das energias renováveis está a ser subsidiado para o tornar mais rentável. Ainda assim, não podemos esquecer a Espanha e todos os esforços que têm vindo a aplicar durante estes anos. Tenho a certeza de que, em breve, estaremos no pódio europeu.
- O que aconselharia as administrações públicas a fazer para promover este tipo de energia limpa?
A administração pública tem um papel importante na simplificação e aceleração do licenciamento e na calendarização de projetos renováveis. É por isso o meu pedido seria que analisassem o papel que as energias renováveis desempenham numa perspetiva de administração pública e percebessem como ajudar o contribuinte em termos de custos. Há milhares de maneiras de mitigar isto. Uma delas, por exemplo, seria a implementação de uma maior capacidade de instalações renováveis para as atividades de manutenção e serviços, que são recorrentes para os cidadãos. Desta forma, resolveríamos os problemas dos custos de manutenção.
- O que faz na sua vida quotidiana para reduzir a sua pegada de carbono?
Vivo em Madrid e utilizo sempre transportes públicos. Ultimamente, tenho tido o hábito de comparar os tempos de caminhada versus a utilização de transportes públicos (autocarro ou metro). Se a diferença for de 15 minutos, opto por caminhar. Desta forma poluo menos e evito a inatividade na minha vida diária.
Em profundidade
- Hobbies: Passar tempo no mar. Adoro desportos aquáticos como a vela e o mergulho. Como vivo em Madrid jogo muito ténis.
- Uma cidade para onde viajar: Israel e Marrocos.
- Uma cidade para viver: não a tenho definida, mas sei qual é o melhor sítio do mundo e onde normalmente vou para desligar. É uma aldeia de agricultores e pescadores na costa tropical da Europa chamada Calahonda.
- Um animal: Golfinho
- Um filme ou série: The Boy Who Tamed the Wind.
- Um livro: Livros de debate como Yuval Noah Harari e thrillers. O meu escritor espanhol preferido é Juan Ramón Gómez Jurado.
- Um tipo de cozinha: mediterrânica. Há um alimento que me fascina. “É branco, a galinha põe-no, é frito com óleo e comido com pão”. Se quiser saber o que é, basta visitar o Conheça a Equipa do Filiberto e ver o que ele está a comer.
- Uma cor: azul
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