Meet the Team – Carolina Bravo
MEET THE TEAM – CAROLINA BRAVO
- Qual é o seu papel na BNZ?
Sou a Head of Controlling no departamento financeiro. A minha função na BNZ envolve supervisionar a elaboração de Demonstrações Financeiras para todas as empresas do Grupo, garantindo o cumprimento das regulamentações aplicáveis em cada país, bem como o cumprimento das obrigações legais e fiscais.
- Há quanto tempo trabalha no setor das energias renováveis?
Desde o início da minha carreira profissional que estou envolvida no setor das energias renováveis, portanto há 14 anos.
- Considera que o setor tem mudado ao longo dos anos? Se sim, como?
Considero que a evolução deste setor nos últimos anos é mais do que evidente. Estamos todos muito conscientes dos objetivos estabelecidos pela Agenda 2030-2050 e do que isso significa para os governos, o setor privado e os cidadãos em geral. Prova disso é que mesmo as grandes empresas petrolíferas se veem confrontadas com os desafios energéticos e com a necessidade de os transformar em oportunidades, investindo em energias limpas que contribuem para a descarbonização e para a regeneração ambiental.
- Quais são os principais desafios para o setor nos próximos anos?
No meu entender, o principal desafio que o setor irá enfrentar será saber responder com sucesso ao desafio da intermitência da produção energética e, decorrente disto, com o desenvolvimento de sistemas de armazenamento.
- E a longo prazo?
Num horizonte mais alargado, acredito que a chave está na aprovação de políticas de longo prazo que incentivem o uso de energias limpas e, portanto, promovam o investimento no setor. Temos de ajudar a tornar as energias renováveis acessíveis a todos, eliminando barreiras à entrada e tentando reduzir os elevados custos de implementação que atualmente são necessários.
As novas empresas desempenham um papel muito importante em todo o atual. Estas empresas têm de competir com os interesses comerciais e económicos daqueles que até agora têm controlado o mercado da eletricidade, pelo que a única forma de serem competitivas neste setor é serem competitivas em termos de preços, sendo ao mesmo tempo sustentáveis. É aqui que vejo o foco principal da indústria de energia sustentável.
Por último, não nos podemos esquecer do papel fundamental que cada um de nós desempenha. É por isso que considero essencial realizar campanhas para promover a utilização deste tipo de energia, nas quais sejam explicados os benefícios claros que estas proporcionam.
- O que é que a BNZ tem que os seus concorrentes não têm?
Na BNZ, procuramos fazer as coisas da forma correta, isto é, procuramos contribuir sempre com iniciativas que deixem uma pegada positiva no meio ambiente e na sociedade como um todo.
- Como vê a BNZ daqui a 5 anos?
Como uma referência europeia no setor e em como fazer as coisas da forma correta.
- Que países estão a fazer os maiores esforços em prol da energia fotovoltaica?
Tendo em conta o volume de investimentos que estão a ser feitos neste setor, a China e os Estados Unidos estão na vanguarda a nível mundial, com um investimento de 273 mil milhões de dólares em 2023 no caso da China, por exemplo. No entanto, não podemos descurar países como a Alemanha, que é atualmente o líder europeu em capacidade solar.
- O que pediria às administrações públicas para promoverem este tipo de energia limpa?
As administrações públicas têm um papel fundamental no processo de descarbonização e transição energética e, por conseguinte, na promoção da utilização de energias renováveis. É por isso que considero que devem implementar políticas que incentivem o investimento neste tipo de energia, eliminando as barreiras económicas e jurídicas que existem atualmente.
- E aos cidadãos?
Acredito que devemos trabalhar a consciência social em pequenos gestos, pequenas ações do dia-a-dia. A soma de todos nós pode resultar num contributo muito positivo para o ambiente.
- O que faz no seu dia a dia para reduzir a sua pegada de carbono?
Tento levar a cabo pequenas ações como, por exemplo, separar os resíduos para reciclagem, ou utilizar veículos elétricos para me deslocar, mas acredito que, acima de tudo, o segredo é dar o exemplo e sensibilizar os mais novos da família.
Em Profundidade
- Um hobby: viajar pelo mundo e conhecer diferentes culturas.
- Um país para viajar: Sem dúvida que viajaria novamente para qualquer país em África.
- Uma cidade para viver:
- Um animal:
- Um filme ou série de TV: Qualquer comédia que me limpe a mente e me divirta.
- Um livro: O Tempo do Herói, de Mario Vargas Llosa.
- Um tipo de cozinha:
- Uma figura histórica: Cocó Chanel. Mulher pioneira e lutadora no seu tempo, durante a Primeira Guerra Mundial conseguiu quebrar as barreiras da moda opulenta e impraticável da época.
- Uma cor: Azul.